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quinta-feira, 19 de agosto de 2021

Influência das queimadas descontroladas na desadaptação biológica e fragmentação do habitat em Moçambique

 

I.                   INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como tema “influência das queimadas descontroladas na desadaptação biológica e fragmentação do habitat em Moçambique”, Falar de queimadas descontroladas no âmbito da desadaptação biológica e fragmentação do habitat remete-nos a lembrarmo-nos que todos os sistemas da terra viva são interligados e nenhum deve ser desagregado do outro, porque quando isso acontecer estaremos a matar a terra viva.

Ao longo do trabalho pode-se encontrar várias abordagens sobres as queimadas descontroladas em Moçambique, que não sua maioria é perpetrada pelo ser humano através de práticas tradicionais de cultivo. Sendo que Moçambique faz parte do mundo, então a preocupação pode ser global.


1.1.Problematização

A queimada no solo é uma prática antiga, porém, ainda muito usada nas propriedades para limpar a superfície da terra e “prepará-la” para um novo plantio. Mas, usar o fogo com essa finalidade não traz benefícios e, sim, prejuízos tanto ao solo como também aos recursos naturais e à produção.

Na maioria dos países do mundo, em particular da África subsaariana, as queimadas fazem parte do modo de vida das populações rurais como meio de gestão da terra e dos recursos naturais. Muitas destas queimadas acabam tornando-se descontroladas, devido às proporções que atingem, por desconhecimento das melhores práticas para o seu controlo e às vezes por simples negligência dos seus autores.

Moçambique como na maioria dos países tropicais, a área florestal tende a diminuir a um ritmo relativamente acelerado, não só pelo aumento demográfico, derrube para fins agro-pecuários, mas também devido à prática de queimadas descontroladas. As queimadas ocorrem anualmente em todo território nacional, durante o período seco e no início das campanhas agrícolas e de caça. O MICOA (2007) aponta que existem várias regiões em que se acentuam as queimadas como por exemplo “Região I, com maior índice de queimadas descontroladas, inclui quase a totalidade das Províncias de Niassa, Tete e Manica, acrescida a parte ocidental de Cabo Delgado, Nampula, Zambézia e Sofala; Região II, que engloba as partes centrais das Províncias de Cabo Delgado, Nampula, Zambézia e Sofala e as províncias do Sul do Save, Maputo, Gaza e Inhambane; e Região III, a menos sujeita a queimadas descontroladas, que envolve toda a faixa costeira.”

Nessas três regiões podemos observar que Nampula esta na primeira e segunda, o que quer dizer que é uma zona com maior incidência de práticas de queimadas descontroladas. De acordo com os mesmos estudos, estimou-se que entre 6 a 15 milhões de hectares de florestas eram queimados anualmente em Moçambique e entre 9 a 15 milhões de hectares de outras áreas. Geralmente cerca de 90% de queimadas são resultados das actividades humanas e restantes 10% são geradas por causas naturais e desconhecidas. Nessa altura, em média, cerca de 40% do território nacional era queimado anualmente, ilustrando a gravidade desta prática.

 

1.2.Justificativa

A escolha deste tema deve-se ao factor das preocupações da dimensão global sobre as mudanças climáticas, alteração dos ecossistemas e extinção de espécies biológicas como por exemplo:

·       A Convenção Sobre Diversidade Biológica ratificada pela AR e publicada no dia 24 de Agosto de 94 Boletim Nr 34/94 procura proteger a riqueza da vida, incluindo genes, espécies e ecossistemas;

·         A Biodiversidade providencia bens e serviços, desde materiais de construção, alimentos, plantas medicinais e água que podem aliviar a pobreza.

Com as queimadas os animais na tentativa de fugirem do fogo, acabam se afugentando para muito longe, deixando definitivamente as suas zonas de origem. Isso concretamente acaba deixando algumas zonas pobres de recursos.

 

1.3.Pergunta da pesquisa

·       Até que ponto as queimadas descontroladas contribuem na desadaptação biológica e fragmentação dos ecossistemas?

 

1.4.Objectivos da pesquisa

1.4.1.      Gerais

·   Perceber até que ponto as queimadas descontroladas contribuem para a desadaptação biológica e a fragmentação dos ecossistemas.

1.4.2.      Específicos

·         Descrever os efeitos químicos-biológicos das queimadas descontroladas;

·         Demonstrar os ambientes favoráveis à adaptação dos sistemas biológicos;

·     Relacionar os efeitos das queimadas descontroladas com a desadaptação biológica e fragmentação do habitat;

 

1.5.Hipóteses

·         As queimadas descontroladas tornam o ambiente nocivo aos sistemas biológicos condicionando assim a sua desadaptação;

·         As queimadas descontroladas destroem e desequilibram o habitat criando assim a sua fragmentação.


 

I.                   REVISÃO DA LITERATURA

1.1.Principais conceitos

Esta secção é reservada para os conceitos das palavras-chave que fazem parte do tronco principal do trabalho, assim sendo a seguir pode-se contemplar:

Palavras-chave: Desadaptação biológica; Fragmentação do habitat; e Queimadas descontroladas. 

1.2.Desadaptação biológica

Devido a escassez de literaturas que tratam da “desadaptação biológica”, antes vamos ver de forma fragmentada o significado das duas palavras (desadaptação biológica). Segundo o dicionário online  Desadaptação significa “perda da adaptação a uma situação ou a um meio de vida” seguido da palavra biológica que nos traz a noção dos seres vivos que nos lembra “dos animais, entretanto, plantas, fungos, protozoários, algas e bactérias e mais.  Este termo foi usado com mais ênfase na obra Eduard Goldsmith (1995) intitulada “Desafio ecológico”, onde ele nos traz os desafios do homem moderno frisando que alimentamo-nos hoje de produtos de uma agricultura intensiva que, recorre ao arsenal químico completo que consequentemente as estruturas moleculares dos alimentos são alteradas, diferente do que nos foi outrora adaptado.

Nesse sentido podemos entender “desadaptação biológica” como a perda da capacidade de adaptação dos seres vivos ao meio ambiente em que se encontram através da perda ou alteração das propriedades primitivas do mesmo.

1.3.Fragmentação do habitat

[2]Refere-se às alterações em um habitat original, terrestre ou aquático. Trata-se de um processo no qual um habitat contínuo é dividido em manchas, ou fragmentos, mais ou menos isolados. Acrescenta-se que o mais notório seja a fragmentação florestal que são áreas de vegetações naturais interrompidas por barreiras antrópicas (criadas por acção humana) ou naturais, capazes de diminuir significativamente o fluxo de animais, pólen ou sementes. A divisão em partes de uma área antes contínua faz com estas partes adquiram condições ambientais diferentes.

Segundo Langanke (sd) é o fenómeno onde uma área grande e contínua de um habitat específico é diminuída e/ou dividida em duas ou mais áreas. Essas novas áreas menores, separadas umas das outras por ambientes diferentes do original (muitas vezes degradados, ou construções humanas), acabam se tornando mais isoladas.

Podemos entender como uma área grande de um determinado habitat reduzidas em pequenos fragmentos.

1.4.Queimadas descontroladas

Queimada descontrolada é o uso de fogo sem controlo sobre qualquer forma de vegetação, podendo ser causada de forma espontânea ou pelas acções e omissões humanas. As queimadas descontroladas, em Moçambique, são principalmente de origem humana. Mais de 90% dos incêndios orestais em Moçambique são causados pelo ser humano.

As principais razões para as queimadas incluem a queima para abertura de machambas (agricultura itinerante), mas também a caça, a colheita de mel, o fabrico de carvão, bem como para afugentar os animais bravios, das zonas residenciais rurais.

A maioria destas queimadas termina com a queima de áreas maiores do que as que intencionalmente se pretende, resultando em extensas áreas de queimadas descontroladas longe do foco da queimada, na destruição da biodiversidade e dos habitats, na perda da fertilidade de solos, entre outros.

 

1.5.Fundamentação teórica

1.5.1.      Efeitos químicos-biológicos das queimadas descontroladas

As queimadas descontroladas trazem consigo varias consequências para o meio ambiente a partir do solo, az plantas e os seres vivos que habitam nas florestas.

1.5.2.      Efeitos químicos

Cientistas concluíram que a presença das cinzas das queimadas altera a composição química do solo e, quando ocorre o escoamento superficial após uma chuva, substâncias presentes nelas atingem as águas subterrâneas e superficiais, contaminando-as. Compostos nitrogenados e potássio, especialmente, se solubilizam na água e, em altas concentrações, se tornam tóxicos às espécies aquáticas e aos organismos do solo e também afectam a qualidade da água.

Pesquisas desenvolvidas apontaram que as cinzas de queimadas provocaram na água subterrânea baixa oxigenação, aumento de pH (potencial hidrogeniônico) e presença de compostos químicos, como potássio e nitrato (nitrogênio nítrico). Os microcrustáceos e os peixes foram os mais sensíveis às mudanças no ambiente aquático e as alterações também afetaram espécies da macrofauna do solo, como os enquitreídeos (“minhoquinhas brancas”).

Uma das consequências das cinzas das cinzas nos ambientes aquáticos é a redução de oxigénio dissolvido na água em ambiente lêntico, ou seja, em água parada como em lagos, açudes, poços e reservatórios. O oxigénio dissolvido é essencial para a subsistência de peixes e outros seres aquáticos, além de auxiliar na decomposição natural da matéria orgânica.

1.5.3.      Efeitos biológicos

Efeito do fogo nos atributos biológicos do solo a acção antrópica exercida no solo por meio das práticas agrícolas como queimadas, preparo convencional (aração e gradagens), plantio directo, entre outros, afecta em maior ou menor grau os microorganismos e a fauna edáfica que utilizam o solo como habitat (LAVELLE et al., 1989) e, que por sua vez, exercem funções importantes no solo como a ciclagem de nutrientes (ASSAD, 1997).

O estudo de Lopes et al. (2009) demostrou claramente que a área queimada apresentou menor número de indivíduos, de espécies, menor valor de área basal dos troncos das árvores de cerrado e, por conseguinte, do Índice de Diversidade de Shannon (H’) e Equabilidade (J’) e, portanto, o fogo exerceu papel relevante na modificação da estrutura da vegetação.

Segundo a embrapa (2019) quando as espécies aquáticas e os organismos de solo ficaram maior tempo expostas às cinzas em alta concentração (a partir de 50 gramas de cinza em um litro de água), as espécies não sobrevivem. 

1.6.Ambientes favoráveis à adaptação dos sistemas biológicos

Apesar da grande quantidade de seres vivos existente, eles podem ter características que diferem estes daqueles principalmente quanto às respostas a estímulos do ambiente, capacidade e necessidade de nutrição, capacidade de adaptação ao meio e mais.

A teoria da selecção natural ensinou-nos que os seres vivos lutam pela sobrevivência e o ambiente selecciona o organismo mais apto a viver nele. O que quer dizer, cada organismo vivo que encontramos em cada zona é porque as condições do ambiente da zona são favoráveis a sua adaptação e consequentemente a acomodação.

1.7.Queimadas descontroladas e a desadaptação biológica

Goldsmith (1995) argumenta que quando o meio se fasta das suas condições óptimas maior se torna a desadaptação biológica, esta frase vem nos recordar que cada vez mais que o homem incide práticas nocivas ao ambiente, ele vai perdendo as suas propriedades primitivas e consequentemente os seres vivos nele contidos vão perdendo o seu poder adaptativo, ou seja, o ambiente passa a ser hostil para os seres que antes se sentiam seguros nele.

Quando um animal é exposto a uma situação adversa, ele pode reagir de muitas maneiras, fugindo, enfrentando ou buscando uma nova forma de adaptação. As diferentes formas de reagir aos estímulos do ambiente podem levar a melhores chances de sobrevivência.

E no meio de uma situação hostil alguns seres vivos podem facilmente se afastar porque a sua condição física os permite locomover-se mais rápido para outras zonas e se salvarem, mas infelizmente outros não. Como por exemplo em questões de queimadas descontroladas para alguns seres biológicos o fogo passa por cima, estamos a falar dos microrganismos. Como anteriormente vimos que quando as espécies aquáticas e os organismos de solo ficaram maior tempo expostas às cinzas em alta concentração (a partir de 50 gramas de cinza em um litro de água), as espécies não sobrevivem, então podemos dizer que este organismo foi forcado a desadaptar-se por conta das condições que lhe foram impostas.

1.8.Queimadas descontroladas e a fragmentação do habitat em Moçambique

Um habitat é destruído quando ocorre uma mudança em suas características que causa a destruição desse ambiente ou quando há mudanças intensas que descaracterizam o local original. A pecuaria as queimadas, o desmatamento e a ocupação humana são alguns dos importantes exemplos de factores que provocam a destruição de habitat. Acredita-se que esse problema seja um dos principais responsáveis pela extinção de espécies.

As queimadas descontroladas, em Moçambique, são principalmente de origem humana. Mais de 90% dos incêndios orestais em Moçambique são causados pelo ser humano. Estima-se que entre 6 a 10 milhões de hectares de orestas são queimadas anualmente, em Moçambique, o equivalente a 7 e 12% do território nacional; – entre 9 a 15 milhões de outras áreas são queimadas anualmente, o equivalente de 11,2% e 18,7% do território nacional; – as queimadas descontroladas são fontes de emissão de gases que contribuem para as mudanças do clima global e a degradação dos recursos naturais.

Tabela1. Meses de pico das queimadas descontroladas por província em Moçambique

Embora o fogo tenha efeitos benéficos em alguns ecossistemas, este tem impactos na cobertura do solo, bem como na dinâmica da comunidade quando o regime natural do fogo ultrapassa a sua faixa de variabilidade, alterando assim o regime e, levando desta feita a vários danos, podendo quando frequentes, resultar em perda de habitat, fragmentação florestal, mudança na composição, bem como levar à redução de pequenos mamíferos que é também acompanhada pela perda de predadores (Barro e Conard, 1991).

“Na cadeia alimentar, as plantas sustentam todo o ecossistema. Quando são retiradas, ocorre uma cascata trófica”. Enquanto esse sistema começa a entrar em colapso, as espécies que estão lá dentro tentam sobreviver de alguma forma. Diante da alta demanda por energia via cadeia alimentar, os predadores do topo acabam sendo os primeiros a fugirem ou a sucumbirem à destruição de seu habitat.

 

VI.             CONCLUSÕES

 

Mediante o que foi pesquisado e apresentado neste trabalho, conclui-se que:

·         As queimadas descontroladas destroem habitats naturais desencadeando assim o rompimento da cadeia alimentar e consequentemente o despovoamento das zonas catastróficas.

·         Polui nascentes, águas subterrâneas e rios por meio das cinzas que por sua vez hostilizam o ambiente dos sistemas biológicos aquáticos que pode provocar até a sua extinção;

·         Mata microrganismos que auxiliam no desenvolvimento das plantas, não só, também são importantes na produção dos nutrientes de solo e fazem parte da cadeia alimentar que não pode ser rompida;

·         Aumenta da liberação de dióxido de carbono, uma das principais causas do aquecimento global. 



 


quarta-feira, 3 de junho de 2020

O LADO OCULTO DAS MÍDIAS SOCIAIS NO MUNDO GLOBALIZADO


Primeiro começamos por dizer o que é isso de Mídias Sociais para depois irmos concretamente na essência do título. As Mídias sociais são canais online que permitem o relacionamento e compartilhamento de conteúdo entre usuários.
Falar da mídia social é falar do Facebook, WhatsApp, Blogue, YouTube, Canais televisivos e mais. Como vocês devem saber as Mídias sociais nos trouxeram muita mudança positiva principalmente na difusão das informações a tempo e hora. 
Actualmente em menos de pouco tempo é possível termos informações até imagens e vídeos de  um acontecimento que tenha sucedido há milhares de quilómetros de nós, tudo isso graças as Mídias. 
Muitos de nós temos amigos na América, Portugal, Brasil e mais outros países graças às redes sociais. Não deixemos as televisões que nos mantem entretidos com as suas programações e nos informam sobre tudo o que acontece no mundo. 

 Manipulação da opinião pública 

Como alguns já devem saber,  há uma grande luta pela desinformação, há grande tentativa da televisão estar a serviço do governo, ou seja, as informações que passam pela televisão são antes censuradas para que não comprometam a integridade dos governos. Não digo que tudo que você vê pela televisão seja simplesmente, produzido para acreditar que é verdade, mas talvez 70 ou 80% dela seja verdadeira. A informação que às vezes chamamos de oficial não tem nada de oficialidade, apenas a televisão está sendo usada de instrumento para veicular informações falsas. Já ouviste falar de fake News, fala-se exactamente de informações que tenham sido vinculadas pelas redes não consideradas oficiais, ou seja as pontuais que aparecem a sangue frio sem sofrer nenhuma censura, aí vêm os canais condecorados oficias depois da censura desmentir tudo dizendo o contrário. 
Quem acreditaria numa informação vinda de um cidadão qualquer senão um canal credenciado?




Eles usam as polémicas para desviar a atenção do público

Algumas figuras públicas têm mais segredo do que possamos imaginar, como todos sabemos que as figuras públicas principalmente as que facilmente se envolvem em polémicas têm muito poder de influenciar a maior parte dos seus seguidores. Os seguidores fiéis são os que mais acreditam em seus ídolos que outra coisa, até são capazes de meter a mão no fogo por um ídolo que nunca pelo menos os acenou a mão. Aí está a maior cartada dos governos no mundo. 
Enquanto acontece muito escândalo político, como é sabido que o público quando acontecem escândalos vai para cima do governo, ai o governo cria uma grande distração, usando exactamente as figuras públicas através das redes sociais, armando um escândalo polémico para inundar toda mídia social dessa informação enquanto eles fazem uma farra política. 

Você está sendo controlado!

Antes das redes socais era muito difícil controlar quem pensa o quê, cada um ficava na sua localização geográfica e sem um pingo de comunicação com quem estivesse do outro lado da montanha, mas agora já é possível saber se o outro está na pia, porque já fez uma selfie e publicou “Deus no comando...,  me amando mais..., na praia do Bilene”, até que soa divertido gozar de toda liberdade que agente tem. Quando você está triste, escreve na sua cronologia  ou coloca imojis.
Mas o que não estamos a perceber é que os governos já sabem através da série de informações que partilhamos no facebook para qual equipa torcemos, que tipo de pensamento temos como pessoas únicas e também como um grupo, por isso cada um está mais exposto e muito mais do que pensa. Não mande um insulto no Facebok a pensar que está longe, e ninguém o pegará, você está arredondamente enganado. Você está sendo controlado sobre o que pensa, como está, onde está e do que gosta.

Controlo pela busca pela internet

Na internet tem muita informação, uma original e outra não, ao mesmo tempo que achamos que temos liberdade de acesso a qualquer informação do mundo inteiro estamos enganados, na verdade existem algoritmos que determinam  a sua localização e o tipo de informação que deve ser disponibilizada de acordo com essa localização, permitindo com que você tenha uma certa informação e não a outra. Porque se isso for acontecer não te terão controlado de acordo com as informações que estão sendo veiculadas localmente. 

Controlo intergovernamental

Mundialmente existe também uma forma de controlar o povo dum certo governo e até colocar o povo contra o seu próprio governo para desestabilizá-lo de forma estratégica para depois o atacar. Essa tática é muito mais usada pelos EUA, já ouviu falar de cavalo de Tróia?  Um guerreiro grego chamado  Odisseu teria tido a ideia de construir um gigantesco cavalo e presentear aos troianos, como um gesto simbólico de rendição da guerra.
Os troianos aceitaram o “presente” e levaram o cavalo para o interior das muralhas de Tróia. Todos os soldados beberam e comemoraram a rendição do inimigo e, quando todos estavam dormindo, centenas de soldados gregos saíram de dentro do cavalo e atacaram a cidade.
Para ajudar a destruir os seus inimigos, os guerreiros liderados por Odisseu abriram os portões da cidade, possibilitando uma total invasão dos gregos em Tróia, que foi totalmente destruída.
É isso que as mídias sociais nos fazem, nós, a população, somos o nosso próprio cavalo de Tróia para destruir o nosso próprio governo para dar espaço os governos de fora entrarem com investimentos destruidores. 

Espero que tenham gostado do artigo, comentem e compartilhem se gostaram.




terça-feira, 2 de junho de 2020

O MOÇAMBICANO E O MARTÍRIO DAS POLÉMICAS


É com muita dor  que escrevo este artigo, como já devem perceber gosto muito de escrever e leitura construtiva nos meus tempos livres, isso tem me ajudado a ser um pouco versátil no mundo de conhecimentos. 

Admiro e lamento por muitos irmãos Moçambicanos, que para além de usar o rico tempo que têm ainda em idade fértil para fazer algo construtivo e gratificante como por exemplo, leitura para enriquecer o vocabulário, aprender como algumas palavras se escrevem correctamente, preocupam-se em entrar no Facebook para encontrar alguma polémica. Mal sabem as verdadeiras causas e começam a julgar, muito menos sabem escrever para pelo menos julgarem com textos bem escritos. 
Talvez mais da metade que faz os tais julgamentos nem uma vez se deu o luxo de visitar uma gramática. 

No Facebook para além das polémicas vejo muita informação digna de um bom  aprendizado, mas para esse punhado de pessoas, esse tipo de informação passa de despercebido, apenas rola o dedo por cima , e nem um simples like sequer dá.

Ficam muito felizes em ler uma informação de um compatriota igual que se deu mal do que uma informação de um que se deu bem para seguir o seu exemplo. E eu me pergunto, o que aprendem difamando um do que engrandecendo? 

Não estou julgando, apenas estou trazendo uma reflexão aos irmãos que não gostam de ver um irmão igual a se dar bem, e servir-lhes de exemplo e agradecer por ter sido um irmão. Não sou muito perfeito, mas parece-me que o Facebook, para muitos irmãos é um veículo para promover a violência e ódio entre pessoas que se podiam um dia ajudar. 
Sei que poucos vão ler esse artigo, porque não está a falar da derrota do Mr. Bow muito menos da vida amorosa do Fred Jossias ou do Cicrano, os que forem a ler são os poucos no meio dos que procuram por polémicas. 
Nós somos muito jovens com forças capaz de nos defendermos e derrotarmos todo mal que temos e que possa vir, fomos colonizados porque na altura éramos menos escolarizados, devíamos estudar ainda mais e aprendermos como podemos nos proteger disso mais aquilo para que nada nos apanhe despreparados. 
Vivemos numa sociedade inundada de desinformação, e é só com conhecimento e sabedoria que podemos separar o joio do trigo.
Muitos não parecem humanos quando entram no Facebook, parece usarem máscaras, insultos dum lado para outro quando não encontram polémicas para criar uma, nem sei se os pais tem visto esse tipo de comportamento, mas uma coisa eu sei,  Facebook não torna ninguém imune das consequências do seu mau comportamento. 
Para chegarmos a um sucesso financeiro precisamos de estudos que têm a ver com isso, para sermos Doutores precisamos estudar muito para isso, e muitas outras coisas que temos de ir atrás, mas não são os dez mil likes que vão nos fazer alcançar sucesso, até que pode alimentar o ego, mas não vão me dizer que pode vos proporcionar um sucesso.

Esse artigo era simplesmente para chamar a atenção dos meus compatriotas moçambicanos que a vida não se resume simplesmente a polémicas e nos divertirmos com a dor dos outros, muito pelo contrário devíamos dar força e coragem para qualquer ser humano que possa se meter em problemas. 

Deixem os vossos comentários e se escrevam no blogue, temos postado muitas novidades.